Wednesday, July 28, 2010

Shangai: a China Pós Mao à conquista do mundo

A cidade que mais me impressionou: Shangai. É, como dizia o Francis, brutal. À chegada, poderíamos imaginar-nos em Nova York ou em qualquer capital ocidental, mas não. É mesmo uma cidade da ex China de Mao Tse Tung. É a cidade de maiores contrastes e aquela que em 20 anos mais se lançou na arquitectura moderna e o mais arrojada que se imagine. Começamos com um passeio no rio Huang Pu, que é obrigatório para quem goste deste tipo de impacto. É, realmente....assombroso. Há 20 anos, dizia o guia, onde agora se vêm os maiores edifícios, viam-se os camponeses a trabalhar os campos. Agora, às 19 horas acendem-se obrigatoriamente todas as luzes e o espectáculo é o que se vê. Shangai parece uma cidade em permanente Natal. As ruas estão enfeitadas, as árvores mantêm decorações natalícias sob um calor infernal.... Até nisso as sensações são contraditórias.

A noite na zona moderna da cidade é impressionante e os estilos misturam-se. Tem até, imagine-se, o bairro francês, na antiga concessão francesa, "zona chique" preenchida por bares e restaurantes, com uma vida nocturna intensa. A antiga concessão francesa vai da cidade velha à avenida Haig, com lojas, avenidas e bares- uma zona maioritariamente habitada por chineses e russos. Tinha o seu próprio sistema judicial e força policial, e o seu lider, conta-se, controlava o tráfico de ópio. Bem perto, ficam as portas do edifício onde se realizou o primeiro congresso do Partido Comunista Chinês em 1921.

No dia seguinte, passeamos pela parte histórica da cidade, começando pelos jardins Yu, ex residência particular de um "ministro das finanças" na época em que Shangai era capital (foi-o durante 16 dinastias). O passeio, inclui a casa de chá Huxingting construída por comerciantes de algodão, à qual se chega através de uma ponte em ziguezague, "porque os espíritos maus não dobram esquinas". :) A zona é toda lindíssima.

Segue, o Templo do Buda de Jade, o mais famoso templo de Shangai, construído para guardar duas estátuas de Jade trazidas da Birmânia por um monge no século XIX. Assiste-se a uma cerimónia em que uma família vem fazer uma doação usando a representação de uma casa que depois é queimada no insensário.
Pelo meio, imagens de um mercado onde proliferam alimentos secos. peixe, algas, carne, frutas, e coisas que não consigo identificar....
Finalmente, duas imagens da EXPO 2010 vista de uma ponte.




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